segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As velas de papel...

Não há pórticos partidos...

Não há pórticos partidos
Quando o poeta se reescreve
Pela mão do leitor
Quando as velas que passam,
Perpetuam a memória das palavras ditas
Quando cada vela é uma lição
que o poeta lançou ao mar
Quando as estrelas evocadas
Nos mostram caminhos
Quando as ilhas ao sul
São cortinados de ametistas
Quando essas terras prometidas
Existem no seio do poeta
Eis, os pórticos re-construídos