Gravei
as tuas palavras a tinta da china
Num
papel de arroz matizado a sépia.
Escuta
Há
palavras inclinadas sobre o meu coração
Outras
vestidas de organdi
Perfumadas
porque falam de ti
Meu
amor
Não
têm tempo, são o sol e são a lua
São
a árvore alta do teu jardim
Olha
estas, aqui, são labirintos onde se escondem as saudades,
talvez do que ainda
não vivemos.
As
sibilas auguram:
Doces
palavras sussurradas no estio
À
beira rio da nossa memória,
Visionárias,
proféticas, sibilinas,
Ao
cair da noite,
Anunciam
aos quatro ventos
este
grito encarcerado na pele.
Agarrei-as
e
sai por aí
vou
ao teu encontro porque
A
hora é nossa!