Pensar o amor, sentir o amor.
Albergar o corpo, os sentidos, a vida na casa do amor.
Chora quem o amor perdeu, e julga a vida ter perdido,
Quantas vezes nos perdemos, para resgatar a vida.
O culto do amor é a nobreza da vida.
Muitas as viagens,
Muitas as demandas
Por desabridos portos onde não és quem julgas ser!
Busque amor, novas artes.
No engenho da vida,
seja mareante, nos confins do mundo
ultrapasse as tormentas e,
ao fim, se encontre
dominando vícios, anseios, temores, sentires.
Baixe a proa, encontre o valioso coral nas profundezas do mar.
Esse mar de amor, retido num olhar perdido, mas encontrado no sal da vida.