fragmentos
de uma experiência
quando a noite desce sobre o álcool que te devora
brinquedos que eu manejo
como setas
joguetes com que dedilho as
veias de uma cítara
em arabismos que me torturam;
BASTA
do amor, poesia não
quero
resta-me destruição,
ausência
Quero
matéria prima
para voltar a esculpir:
esse corpo
onde as tuas pancadas
foram teatro na rua de breve quilate
visto-me
de organdi
para contracenar com as laudas
tortuosas que há na música
do teu sol e dó:
agreste é a noite que
me veste