Que a hora seja grande
Que suba às alturas
E nos traga ao mundo
Uma outra
consciência:
Ó desmedida ambição
Que dominaste a atlântida,
Senhora da perfeição
técnica,
Dá a estes descendentes
A Luz que desnude
A soberba destruidora
da origem divina
e fortaleça a alma
humana
Ó profetas do santo silêncio
Que ditais sentenças
Coroai o mundo de paz
(Que outrora
A lendária atlântida
Desrespeitou)
Vinda de longínquos
silêncios
marulhar ancestral
Além dos oceanos
Nesta terra de Luz
Ponde o olhar
Sabei:
a nova arca
Virá resgatar
a magna rosa
deste império
por que
anseiam os corações.
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domingo, 7 de fevereiro de 2016
As Flores
brilham num coração choroso
Crês nas
encruzilhadas
deste meu ser?
deste meu ser?
Onde estou?
Onde estás?
Onde estamos…
Perdes-te
em busca da perfeição
em busca da perfeição
Escuta o choro
da beleza adormecida
da beleza adormecida
Aprende a amar(-te)
como és,
como somos
como somos
Escrava fui,
és, somos…
Que traços
restam
Para que ames
a vida,
Vestidos de
chita brilham
nos teus
elogios
A tristeza
mistura-se
Há ironias num campo
de rosas madrilenas.
Há ironias num campo
de rosas madrilenas.
Não, não
cubras a beleza,
abre as
janelas
deixa entrar a
luz do outro
que existe em
ti!
Ao longe
Debruço-me
No mais fundo de mim
Neste encontro
com os teus sonhos
Receios
Olhares
Abraços que te dou
na noite
ao longe
Olho-te
Vejo o longe, muito longe
Partes, ao vento te dás
E na aurora dos teus dias
Há um coração que voa
e aceita a distância,
vou contigo
Cavalgo nas estrelas
Tu és o Sol
Eu sou a Lua
Os deuses deram-nos
este caminho…
Tu virás
quando o destino
Chegar…
Para a música do ser de Sophia
Para a música do ser de Sophia
Dai-me, ó poeta as tuas palavras de silêncio
Com elas farei a pauta deste viver
De areias movediças.
Quem soubesse onde encontrar
A essência da grande Voz
Saída da harpa melodiosa
Escuto os sons da tua morada
Com eles construo a minha casa
Ó companheira desta horas de silêncio
O canto nos reúne...
Na palavra (re)inventada
te saúdo, mulher maior
da Música do ser.
É na seiva dos caminhos
que bebo o cálice da unidade
Sou eu e a existência.
Cavalgando nas nuvens do destino
que aqui nos trouxe
As cigarras escutam os meus silêncios.
É chegada a hora
Vamos mudar o destino
Correr ao encontro da vida
Soltar as rédeas deste corcel.
Aprender a estar aqui
Honrar o propósito celestial
Celebrar a vida
Em todos os cursos de água
As palavras chegam,
correm para o mar.
E... determinadas
agrupam-se por simpatias
Representam conceitos,
Arvoram-se em sábias
Escolhem as parceiras
Acomodam-se por interesses.
Podem não querer dizer nada,
São o símbolo maior da força
Que brota do meu sentir.
Não as escolho,
Apenas sobrevoam
o meu horizonte.
que bebo o cálice da unidade
Sou eu e a existência.
Cavalgando nas nuvens do destino
que aqui nos trouxe
As cigarras escutam os meus silêncios.
É chegada a hora
Vamos mudar o destino
Correr ao encontro da vida
Soltar as rédeas deste corcel.
Aprender a estar aqui
Honrar o propósito celestial
Celebrar a vida
Em todos os cursos de água
As palavras chegam,
correm para o mar.
E... determinadas
agrupam-se por simpatias
Representam conceitos,
Arvoram-se em sábias
Escolhem as parceiras
Acomodam-se por interesses.
Podem não querer dizer nada,
São o símbolo maior da força
Que brota do meu sentir.
Não as escolho,
Apenas sobrevoam
o meu horizonte.
Lua após lua
Respostas efémeras
Destroem o olhar
Que espera pelo amanhecer
Respostas efémeras
Destroem o olhar
Que espera pelo amanhecer
Recusa a vida, recusa o amor
Sol a sol
Lua a lua
O mesmo espaço
O mesmo abismo
Sem palavras
Lua a lua
O mesmo espaço
O mesmo abismo
Sem palavras
O sair daqui
O esquecer
O não existir
O partir
O fugir
O esquecer
O não existir
O partir
O fugir
O grito
nas águas de saturno
nas águas de saturno
Doi-me a pele e a carícia
Doi-me a noite que foi longa
Doi-me o silêncio que foi resposta
Doi-me que a vida seja isto
ou nada.
Doi-me a noite que foi longa
Doi-me o silêncio que foi resposta
Doi-me que a vida seja isto
ou nada.
ISIS , 25-07-15
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