domingo, 7 de outubro de 2012

Porque Sara está triste...

Estranha nudez perpassa no teu silêncio
Deixas-te conduzir pelo olhar da noite
Transcendes a realidade
Viajas pela cidade como cesário verde,
Em cada candeeiro desejas a iluminação suprema

Ó janelas abertas ao Tejo,
Abri-vos para os meus sonhos
Levai-me a todos os portos da saudade
Trazei-me, devagarinho, o murmúrio do violino
E eu calar-me-ei na espera

Corro para ti a passos lentos, porque  o nosso encontro tarda.
Tu tardas e eu espero e o Tejo pertence-me
Só ele me devolve o calor dos teus braços, 
nesta noite fogueira onde me sento 
para escutar o violino que me deste.