É no céu que me revejo
Com luar ou sem luar
Entre estrelas e galáxias
Quero mais luz para te sentir, ó criador!
Em viagem, a humanidade corre desesperadamente, em busca não sabe de quêm, nem porquê.
A cegueira da confusão e da ilusão, deixa-nos nas trevas.
E nós, desconhecemos a luz...
Por quantas experiências terei passado?
Em quantos planetas terei habitado?
Porque estou hoje aqui?
Porque alcanço, quando alcanço, o que alcanço e que alcanço terá na minha vida, hic et nunc?
porque “há mais estrelas nos céus do que todos os grãos de areia nas praias deste planeta?
Onde outros mundos, onde outra gente, em nada igual a mim ou em tudo minha irmã?
Ah, em que regiões começamos a existir?
Força desconhecida regida por quem?
Não procuremos nomear o indizível...
O imanifestado selou-nos com a “não lembrança”,
Perdemos a nossa identidade cósmica,
Agora, perdidos nas Eras, outras Eras hão-de-vir,
descerão a esta galáxia, de quatro bilhões e picos de vida,
muitos seres, como nós, aqui a este espaço terreno que ocupamos há cerca de cem mil anos.
a cor que escolhemos...
Matéria e espírito, a que se desfaz e o que se transforma e nos dá a eternidade.
Quantos projetos já abraçamos noutras manifestações cósmicas, em busca da consciência Uma?
Virá dos céus esse sinal?