domingo, 11 de setembro de 2011

Revelação

 II
Por ti, subirei às alturas,
Prestarei humildemente
meu selo ao grande arquitecto,
Imperador nos céus e na terra.
Mestre, poeta e sábio,       
Revelai-me o Universo Dantesco,
ainda que seja de olhos vendados

III
Entardecia e a fadiga aprisionava-me
Cedi a enfeites adversos ao bem maior
Extraviada da direita estrada
Vagueei por montes e vales
Alma penada neste mundo errante
Desnorteada vivia
Rezando por diferentes cartilhas.
Uma voz escuto na fria noite:
“Só o mal que fazemos aos outros é que devemos temer!”
Piedosa voz que acolheu  minhas razões
Iluminou os céus.
A eles subi com tal ardor
que um luzente olhar se manifestou:
Aqui estou.
Inclino-me à divina potestade.

1 comentário:

  1. Belissimo este teu poema amiga...tem uma força "brutal"
    kiss
    Sara

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