segunda-feira, 29 de outubro de 2012


A princípio, 
vagamente deixo-me transportar pelas tuas palavras.
Depois, o teu sorriso, a tua gargalhada
A pele dessas palavras penetram-me
Ferozmente.
Já não sou eu…
Que me importa que a palavra tenha gumes ou ácidos
Se com ela me entendo, 
penso e medito Sem tempo
Não inventes relógios, colhe o momento bendito.
Solta os silêncios, 
quebra as amarras do teu pensamento
Sê, apenas,
Festa sem senhora da agonia

No lilás dos teus hinos
Ouvem-se bailias e barcarolas

Com elas viajo.
São cânticos de amor no vértice do teu tempo irreal e fragmentado.

Lua nova de Agosto
Que te leva para rotas de quentes desejos,
grava-te nos lábios sorrisos de incenso que arderam até ao fim…
Lua nova de Agosto
 deixa-me sonhar até ao fim…

Sem comentários:

Enviar um comentário