És a
estrela da manhã
Que anuncia
o sopro divino
Ó silêncio
de nervuras
Que te
ergues e me acaricias
Eis a
tua vinda,
Eis o
nosso encontro desejado
A vida
parou
E a estrela
anunciou
Que o teu
corpo é falésia
Onde me
perco
É deserto
Onde me
encontro
E eu
aqui estou
Aurora boreal
dos teus céus
E
espalho aos quatro ventos
o sopro quente que me deixaste
Foste
lírio na saliva
Emanação
Criação
Revelação
Rendi-me
sob o candelabro do amor
Divina
estrela
Tu, que seis
pontas me ditas...
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