quinta-feira, 13 de dezembro de 2012


És a estrela da manhã
Que anuncia o sopro divino

Ó silêncio de nervuras
Que te ergues e me acaricias
Eis a tua vinda,
Eis o nosso encontro desejado

A vida parou
E a estrela anunciou
Que o teu corpo é falésia
Onde me perco
É deserto
Onde me encontro

E eu aqui estou
Aurora boreal dos teus céus
E espalho aos quatro ventos
 o sopro quente que me deixaste

Foste lírio na saliva
Emanação
Criação
Revelação

Rendi-me sob o candelabro do amor
Divina estrela
Tu, que seis pontas me ditas...

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