Tu
aí à beira do mar...
Deste-me
que pensar.
adormeci
nos teus versos
e acordei nas minhas palavras:
Quantas
noites
te
busquei no horizonte
quantas
madrugadas desfolhei o pensamento
entre
as pontes do meu silêncio e a praia
serena
lá,
onde as ondas me devolvem o teu sorriso
há um rumor baixinho
que rasga a minha
sede de horas insensatas,
de palavras ancoradas nas marés do teu viver.
Os
relógios devolvem-me a realidade
e um
encolher de ombros surge na orvalhada seiva
que me alimenta os sentidos,
com as tuas palavras.
Fiquei
ancorada neste porto seguro, baixei os braços à vida
Se
a vivi pela metade,
o fatum culparei.
A maré
cheia não se fez para quem escolhe a planura.
Sem comentários:
Enviar um comentário