quinta-feira, 13 de março de 2014

fragmentos  de uma experiência
quando a noite desce sobre o álcool que te devora
brinquedos que eu manejo como setas
joguetes com que dedilho as veias de uma cítara
em arabismos que me torturam;
                                      BASTA
do amor,  poesia não quero
resta-me  destruição, ausência

Quero
 matéria prima
para voltar a esculpir:
esse corpo  
onde as tuas pancadas
foram teatro na rua de breve quilate
visto-me
de organdi
para contracenar com as laudas
tortuosas que há na música
do teu sol e dó:

agreste é a noite que me veste

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