terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ao poeta dos poetas

Não meu, não meu é quanto escrevo

Se cativa me tens na voz astral
deste peito que é teu sendo meu,
Ó, ave sem carne, forma imortal,
Retens as palavras que me alentam
à noite, onde germinam estrelas
do meu cativeiro, terra escura, mineral
Saio, num voo raso, mas logo me entrego,
qual cavaleiro andante,
à pátria interior que carrego.

De quem são as palavras que me habitam?

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