terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Não sei das raízes
Não há rios, não há mares
Na conjugação do meu ser

A nau partiu, perdeu a rota

Outros foram os caminhos
O marinheiro perdeu-se
Na Via Láctea

Perdidas estão as velas
Nesta vida descontente

Busco o castelo anelante
E o mar cruzou os braços
 e deixou-me aqui…
Porque choro 
         a vida morta
                  que carrego
                                 e nunca vivi.

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