Não sei das raízes
Não há rios, não há
mares
Na conjugação do
meu ser
A nau partiu,
perdeu a rota
Outros foram os
caminhos
O marinheiro
perdeu-se
Na Via Láctea
Perdidas estão as
velas
Nesta vida
descontente
Busco o castelo
anelante
E o mar cruzou os
braços
e deixou-me aqui…
Porque choro
a vida morta
que carrego
e nunca vivi.
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