sábado, 29 de dezembro de 2012


Olhos no silêncio:
Repara,
Nos meus lábios já não há preces
Em noites de solidão
Em noites de lua cheia
Em noites de um mar de prata

Não sei voar nesse mar sagrado

A  cálida noite refresca-me a dor
Quero na noite depositar as minhas mãos
Quero entornar este lamento
Nascido de batalhas em campo de espera
Que me arrebatem os sentidos
E me impedem de caminhar

Ah, Que a cada nascer do Sol
Eu principie nova jornada

Olhar-te-ei em silêncio
Dançarei no teu silêncio

Escuta:

Vem beijar a ascensão do dia
Que a madrugada deixou aqui

É a valsa do meio dia
No seu esplendor.

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