segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Correm por estas veias
O som daquelas carícias

Que na alma respiro
Nesse momento que me dás

E morro quantas vezes me pedires.

Desapareçam os calendários,
romanos ou maias.
Há um  só calendário no coração,
Basta-me o teu olhar e o céu diz-me
que horas são :

horas de te amar;
alma, carne, tato,
E perfumo-te com a música do rouxinol
que canta na beira  do valado.

E digo-te sonetos de amor,
até adormeceres

E fico quieta
adormecida no sonho,
enquanto escuto
a  chuva miudinha
que me atravessa o pensamento
 e rasga o peito
E  olho-te…
aconchegado em sono profundo.

Deslizam palavras soltas
que pinto com um absurdo lamento
e pinto-as na tela branca do sono que não tenho.
São as vogais, especiarias,
melodias as consoantes,
impregnadas do teu calor
que já foi  cânfora, jasmim e amor.

Hoje, há tinta e tela nas palavras soltas
a fazer crescer
a absurda realidade

                                                                                                                                 De renascer a cada momento o meu Amor.

Sem comentários:

Enviar um comentário