Imagens que passais pela retina dos meus
olhos
Porque não vos fixais?
Por que vos transformais em poema, em
árvore, em rio e sombra?
Como o som do orvalho, gota a gota, numa
lentidão crepuscular,
vós habitais o inverno da minha memória.
Subitamente, desço ao interior da terra,
Lá onde dormem os silêncios,
Lá, onde as máscaras são verdadeiras
Aí encontrei-me inteira(mente) nua
Frente
a frente com a força destas palavras.