segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A princípio, vagamente deixo-me transportar pelas tuas palavras.
Depois, o teu sorriso, a tua gargalhada
Essas palavras penetram-me
Ferozmente.
Já não sou eu…
Que me importa que a palavra tenha gumes ou ácidos
Se com ela me entendo, penso e medito Sem tempo
Não inventes relógios, colhe o momento bendito.
Solta os silêncios, quebra as amarras do teu pensamento
Sê, apenas
Festa sem senhora da agonia

No lilás dos teus hinos
Ouvem-se bailias e barcarolas
Com elas viajo.
São cânticos de amor no vértice do teu tempo irreal e fragmentado.

Lua nova de Agosto
Que te leva para rotas de quentes desejos,
grava-te nos lábios sorrisos de incenso que arderam até ao fim…
Lua nova de Agosto
deixa-me sonhar até ao fim…

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