Quem és tu, viajante sem bagagem?
Passageiro esquecido
na carruagem da vida
Aquele que por destino ou vontade
aqui aportou,
na estação infernal onde Mara te abraçou.
Ah, mísero e cego, me iludi
nos seus caprichos.
Eis senão quando uma Voz profunda:
"Afasta o véu da escuridão.
Não te atrases. É a hora!
Escuta Deus ou o Buda que há em ti
Sê mestre de ti próprio
Se desejas a Luz
Não adormeças à beira do caminho!"
Mas quem assiste à derrocada dos tempos
e se vê, marioneta de um espectáculo infernal,
Como pode brindar o mundo
pronto a degolar o fruto no seu próprio ventre?
Que estes grilhões se libertem
e, por entre cinzas,
se transformem em círculos virginais.
Então sim, renascerás
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